Yamaha VMax sai de linha
Poderosa estradeira da marca dos três diapasões não resiste às normas Euro 5 de emissões e deixa de ser fabricada
Em 1985, a Yamaha VMAX surgiu como uma opção para quem buscava uma moto com visual de estradeira, mas a performance de uma esportiva. Enquanto ela reinou sozinha por mais de uma década, algumas montadoras notaram seu sucesso e ofereceram alternativas, como foi o caso de Harley-Davidson VRod, Triumph Rocket e, mais recentemente, a Ducati Diavel.
No mercado brasileiro, a musculosa estradeira deixou de ser oferecida ainda em 2017, quando a cotação do dólar em alta jogou seus preços para mais de R$ 130 mil. Enquanto sua vida continuou nos EUA, deixou de ser oferecida na Europa já por não atender às regras Euro 4 de emissões de poluentes.
Porém, 2020 será o último ano de fabricação da Yamaha VMAX mundialmente. Com a entrada em vigor das restritivas normas Euro 5 criando mais dificuldades para as montadoras, a marca confirmou o fim da produção da moto, uma vez que não investirá em uma nova versão do propulsor V4 que atenda às regras novas e as vendas apenas no mercado norte-americano não são grandes.
Em sua última geração, a Yamaha VMAX lançava mão de um propulsor de quatro cilindros em V com 1.679 cm³ de capacidade e duplo comando de válvulas, sendo quatro por cilindro. Ele entregava nada menos que 200 cv de potência a 9.000 rpm e 17 kgfm de torque a 6.500 rpm. Além disso, havia uma função chamada de “V-Boost”, onde válvulas se abriam no coletor de admissão em altas rotações para criar um efeito similar ao de uma turbina entrando em ação.