Yamaha antecipa futuro elétrico de suas motos
Fabricante anunciou a revisão do plano de metas ambientais de 2050 nesta segunda-feira
A Yamaha decidiu revisar seu plano de redução de emissão de CO2 anunciado em 2018. A fabricante japonesa manteve a meta de buscar a neutralidade do carbono até 2050, mas estabeleceu objetivos mais próximos em 2030 e 2035.
Segundo a marca, os planos serão acelerados com a redução das emissões até a metade dos valores atuais em 2030 no caso da atividade direta da produção.
Já as emissões da chamada “cadeia de valor” da Yamaha deverão ser reduzidas em 24% até 2030 e 38% em 2035, com uma redução adicional para 90% em 2050.
Na prática, esses objetivos serão atingidos não só por estratégias que envolvem a produção, matérias-primas e descarte, mas sobretudo por uma nova linha de produtos mais sustentáveis. Em outras palavras, elétricos.
Embora não revele detalhes, o comunicado cita “novas formas de mobilidade exclusivas da Yamaha Motor, além de programa de assinatura de motocicletas”.
As novas metas estão alinhadas com os cronogramas de redução de emissões da União Europeia e do Reino Unido, ou seja, trata-se de mais uma empresa do setor a aderir a essa fundamental transformação da indústria.
A Yamaha tem avançado com seu plano de eletrificação, que inclui o acordo com outras concorrentes para a adoção de baterias intercambiáveis e o desenvolvimento de um potente motor de 475 cv. A marca também já introduziu scooters elétricas em alguns mercados no exterior como a EC-05, e está perto de iniciar a produção da E01.