Viúva negra, sete galo: veja os apelidos de motos clássicas que ficaram para a história
Alguns modelos ficaram marcados também por trazerem tendências de estilo que até hoje são referência
Assim como as pessoas, os objetos inanimados também não deixam de ter os seus apelidos, sejam carinhosos ou mesmo engraçados. E com a motos não poderia ser diferente!
Por isso, resolvemos relembrar junto com você alguns dos mais clássicos de suas motos favoritas. Vamos a eles?
Honda CG 125 “Bolinha”
Assim como o Fusca traz boas lembranças por ter sido o primeiro carro que muitos aprenderam a dirigir, com a CG 125, a história é parecida. Lançada em 1976, ela foi a 1ª moto nacional da marca japonesa e já foi o modelo mais vendido do Brasil com direito até ao Rei Pelé como garoto-propaganda.
O apelido Bolinha é devido ao formato do tanque e de outros acessórios como o farol, painel com mostradores analógicos, piscas, entre outros detalhes. Estreando na linha de produção da fábrica da Honda em Manaus (AM), a Bolinha é equipada com motor de 125 cm 3 com 10,4 cv de potência.
Yamaha RD 350 “Viúva Negra”
Outra clássica moto que estampou as paredes dos quartos dos adolescentes, em 1973 a Yamaha lançou a esportiva RD 350 ("Race Developed" ou traduzindo desenvolvida para as pistas e 350 cc).
Apesar de contar com só 55 cv, a Viúva Negra desenvolvia muito rápido alcançando altas velocidades em poucos segundos, daí o apelido macabro. Além disso, os freios do tipo tambor - duplo frontal e simples traseiro - eram considerados ineficientes para o modelo. Não era para qualquer um e quem se dispusesse a extrair todo o seu desempenho, corria o risco de morrer.
Honda CB 400 “Tucunaré”
No ano de 1984, a Honda decidiu atualizar a linha CB 400 com motor maior e com 52 cm3 a mais, surgindo assim a CB 450. Mas, mesmo assim, a CB400 também foi reestilizada com o mesmo desenho da CB 450.
Produzida na unidade fabril localizada na Zona Franca de Manaus, o local onde está localizada a bacia do rio Amazonas é conhecido pela farta concentração do peixe Tucunaré, daí a associação com a motocicleta da Honda.
Suzuki “Bico de Pato”
Em 1990, a japonesa Suzuki ousou com o estilo do para-lama superior no formato bico de pato de sua DR800, hoje evidenciada por modelos mais atuais como a linha GS da BMW e XRE 300 da Honda.
O modelo que fez parte da gama de motocicletas advindas de versões do rali Dakar traz também como característica marcante o seu motor de um cilindro refrigerado a ar de 800cc e pouco mais de 50 cv. Esses dados fizeram da DR800 ser considerada a maior monocilíndrica produzida em série do mundo.
Honda CBX 750F “Sete Galo”
Comercializada no Brasil entre 1986 e 1994, a Honda CBX 750F era equipada com propulsor de 747 cm3, quatro cilindros em linha, 4 tempos e 16V que davam a ela o rendimento de até 82 cv de potência. Bastante idolatrada nos quatro cantos do mundo, nos EUA ficou conhecida como seven-fifty (sete-cinquenta). Entretanto, por aqui, muitos admiradores da primeira moto quatro cilindros-em-linha produzida pela Honda no Brasil lhe deram o apelido de “Sete Galo”, uma referência ao “50” que simboliza a ave no jogo do bicho. Já o 7 ficou acabou se mantendo igual ao mercado norte-americano.
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