Vendas da Honda caem pela metade e NMax supera PCX
Com fábricas enfrentando dificuldades em manter o ritmo, número de emplacamentos de março deve ser baixo
Um relatório da Abraciclo, associação que reúne as fabricantes nacionais, já tinha adiantado que os números de fevereiro para a produção das montadoras de motocicletas em Manaus (AM) estavam bem abaixo do registrado no ano passado. Os reflexos já podem ser sentidos agora nos emplacamentos, uma vez que os estoques começam a diminuir.
Quem mais parece estar sentindo o efeito do ritmo mais lento de produção na capital amazonense é a Honda que, no geral, está vendendo cerca de metade das motos que costumava comercializar em situações normais. O caso mais grave é o da CG 160. Na primeira quinzena de março, a moto mais vendida do Brasil teve apenas 6.598 unidades emplacadas.
Extrapolando este número para o mês inteiro, a CG 160 deve encerrar março com cerca de 13 mil unidades vendidas, ao passo que, tipicamente, comercializa entre 25 mil e 30 mil motos por mês. A mesma situação pode ser vista nas demais motos da Honda, com a Biz tendo emplacado 3.256 unidades na quinzena e a Bros 2.609 unidades.
Com isso o número de modelos da Yamaha no ranking subiu de três em fevereiro para quatro na primeira quinzena de março, mas os números da marca dos três diapasões também estão baixos. A situação está tão atípica que o NMax 160 ficou à frente do Honda PCX e, se a situação se mantiver, veremos uma rara ocasião onde um modelo de volume da Yamaha supera seu principal rival.
As 10 motos mais vendidas da primeira quinzena de março
1) Honda CG 160 - 6.598 unidades
2) Honda Biz - 3.256 unidades
3) Honda NXR 160 Bros - 2.609 unidades
4) Honda Pop 110i - 2.133 unidades
5) Yamaha Fazer 250 - 1.076 unidades
6) Yamaha XTZ 150 Crosser - 919 unidades
7) Yamaha YBR 150 Factor - 917 unidades
8) Yamaha NMax 160 - 879 unidades
9) Honda CB 250F Twister - 840 unidades
10) Honda PCX 150 - 651 unidades