Suzuki esclarece: saída da MotoGP está ligada a investimento em novos lançamentos
Montadora disse que vai lançar "vários novos modelos" e dará atenção a combustíveis alternativos; empresa ainda negocia para deixar o Mundial
Primeiro o silêncio e depois o curto comunicado informando a decisão de deixar a MotoGP parecem não terem alcançado o resultado esperado pela Suzuki. A empresa confirmou na semana passada que está negociando a saída do Mundial de Velocidade, com a expectativa de tornar isso realidade já no final de 2022.
Na Europa, a empresa acabou divulgando um novo comunicado com alguns esclarecimentos. A montadora afirmou que vai investir em "vários de novos modelos" e que a decisão foi tomada por "uma estratégia de alocação de recursos para garantir o negócio global da Suzuki, principalmente nas áreas de sustentabilidade, neutralidade de carbono e tecnologias de combustíveis alternativos".
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A montadora disse estar "firmemente comprometida com o mercado do velho continente e continuará a produzir e vender motocicletas Suzuki de qualidade e excelência". A empresa citou o recente sucesso de modelos como Hayabusa, aa série GSX-S - 950/1000 e GSX-S1000GT como motivos de voltar seus olhos aos produtos de rua.
Sai ou não da MotoGP?
As negociações foram abertas entre Suzuki e a Dorna, a organizadora do Mundial. Se depender da marca japonesa, a retirada será no final de 2022. Mas a saída não é tão simples, já que precisará haver uma rescisão de contrato, algo que a Dorna não deve aceitar sem o pagamento de uma multa.
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