Produção de motos tem melhor janeiro desde 2012
Com mais de 166 mil unidades fabricadas, associadas da Abraciclo comemoram alta de 17,6%
A indústria de motos no Brasil teve em 2025 o melhor mês de janeiro em 13 anos, segundo dados da associação das fabricantes, a Abraciclo. Foram 166.101 unidades, volume 17,6% superior ao registrado no mesmo mês de 2024 e 34% maior na comparação a dezembro do ano passado.
Para 2025, a Abraciclo estima a produção de 1,880 milhão de unidades, crescimento de 7,5% em relação ao ano anterior.
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“Esse desempenho é resultado da ampliação da capacidade produtiva e da criação de 1.700 novos postos de trabalho no ano passado. As fabricantes estão investindo no aumento da produtividade para atender à crescente demanda do mercado”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.
Vale destacar que os números de produção são referentes às associadas da Abraciclo que são: Bajaj, BMW, Dafra, Ducati, Harley-Davidson, Honda, JTZ, Kawasaki, Suzuki, Triumph e Yamaha. Os exemplares de Shineray e Mottu, por exemplo, não estão compilados juntamente com os dados de produção da Abraciclo.
Por categoria
A street foi a categoria mais produzida em janeiro, com 87.192 unidades e 52,5% do volume fabricado. Em segundo lugar, ficou a trail (19,8% da produção), seguida pela motoneta (com 13,5%).
As motocicletas de baixa cilindrada (até 160 cm³) foram as mais produzidas nesse mês, com 130.658 unidades e 78,7% do total. Em segundo lugar ficaram os modelos de média cilindrada —de 161 cm³ a 449 cm³— (31.886 motocicletas e 19,2% do total fabricado), seguido pelas de alta cilindrada —acima de 450 cm³ (3.557 unidades e 2,1%).
Emplacamentos
Foram 151.983 unidades emplacadas no mês, alta de 14,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado e 3,3% maior em relação a dezembro. De acordo com os dados da Abraciclo, esse foi o melhor janeiro do varejo registrado na série histórica.
Em relação às exportações, a associação diz que foram embarcadas 2.807 motocicletas. Na comparação com janeiro de 2024, a alta foi de 12,5%. Já em comparação a dezembro, a alta foi de 11,5%.
