Preços da Royal Enfield no Brasil: como ficam com a fábrica?
Leitores do MOTOO perguntaram o que muda com a nacionalização das motos da marca; saiba os detalhes
A Royal Enfield inaugurou uma linha de montagem no Brasil em parceria com a Dafra. Muitos leitores nos pergutaram isso afetaria os preços das motos da marca no mercado brasileiro.
Conhecida por suas motocicletas de estilo retrô, a Royal Enfield não anunciou nenhuma mudança de valores após o início da fabricação em Manaus. Como a empresa já havia deixado claro há algum tempo, essa produção local não interfere no preço final das motocicletas.
Em respota ao MOTOO, a fabricante indiana deu os detalhes. "Nossa estratégia de preço sempre foi desenhada para garantir competitividade no mercado e nossas motocicletas sempre foram consideradas acessíveis para aqueles que querem avançar dos modelos de baixa cilindrada para média. Tem sido assim desde o começo das nossas operações há quase seis anos", afirmou a Royal Enfield.
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Desse modo, mesmo que exista as isenções proporcionadas pela Zona Franca de Manaus neste momento, o valor de mercado das motos da marca já estavam estabelecidos para o país há um longo tempo.
Veja a lista preços da Royal Enfield no Brasil:
- Classic 350: a partir de R$ 19.190
- Meteor 350: a partir de R$ 19.990
- Himalayan: a partir de R$ 22.990
- Continental GT 650: a partir de R$ 27.990
- Interceptor 650: a partir de R$ 28.990
O que muda com a fábrica?
Com capacidade de produzir 15 mil motos ao ano, a linha de produção da Royal Enfield opera no sistema CKD (Completely Knock Down, ou seja, completamente desmontada), no qual as peças chegam ao país para que as motos sejam montadas. Essa é a 4ª operação do tipo no mundo para a empresa, que possui linhas também em Tailândia, Colômbia e Argentina.
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Além, é claro, das fábricas na Índia. "Estamos confiantes de que esta planta vai impulsionar ainda mais nosso crescimento no mercado de média cilindrada no Brasil e permitir alimentar de forma ainda mais eficiente a crescente demanda por nossas motos”, disse o CEO mundial da Royal Enfield, B Govindarajan, durante a inauguração em Manaus.
Entre as mudanças apontadas pela marca com a linha de montagem estão agilizar a chegada dos produtos às concessionárias, além de reduzir os prazos de entrega para os proprietários.
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