Pesadelo das 'cinquentinhas', Honda Pop chega aos 15 anos
Modelo é o quarto mais vendido da fabricante no Brasil e chega a ser mais barato que muitos ciclomotores do mercado
A Pop, moto mais barata da Honda, completou 15 anos desde seu lançamento, em janeiro de 2007. E desde então tem sido uma espécie de pesadelo das ‘cinquentinhas’, motos de baixa cilindrada que tiveram seu ápice na década passada, quando não exigiam emplacamento.
Segundo a marca japonesa, mais de 1,4 milhão de unidades da Pop foram vendidas nesse período, tornando a moto a 4ª mais vendida da Honda, atrás apenas da CG, Biz e Bros.
Com sua concepção simples, a Pop é um modelo econômico, capaz de rodar quase 60 km com um litro de gasolina, mesmo com um motor de 110 cc que gera 7,9 cv de potência. Ela pesa praticamente o mesmo que a Jet 50, da Shineray, um dos ciclomotores mais vendidos do país, e que tem um motor de apenas 3,7 cv.
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A simplicidade, porém, não significa menos tecnologia. A Pop vem equipada com freios CBS (que aumentam a segurança nas frenagens).
Lançada como Pop 100, a motocicleta é um projeto genuinamente nacional e que passou por uma grande mudança em 2016, quando recebeu um novo motor com injeção eletrônica além de um design novo – daí assumindo a denominação Pop 110i
A força da Honda no mercado fica clara quando vemos que a Pop 110i custa a partir de R$ 7.850 (sem frete), um pouco mais barata a cinquentina da Shineray (R$ 7.990).
“Comemorar os 15 anos da Pop no mercado brasileiro é motivo de grande orgulho para a Honda. Sem dúvida, o modelo é um dos destaques do nosso line up e uma ótima opção para aqueles que estão em busca de economia, sem abrir mão da qualidade, resistência e conforto. Mas além dessas características, a Pop é uma motocicleta democrática, que oferece mobilidade aos milhões de brasileiros que a utilizam no dia a dia, em todos os cantos do país, e isso significa muito para nós”, afirmou Alexandre Cury, Diretor Comercial da Honda Motos.
De fato, a presença da Pop é majoritariamente na porção norte no país. A região Norte responde por 19% dos emplacamentos enquanto a Nordeste representa nada menos que 67% das vendas. São consumidores que buscam um veículo acessível e versátil, para ser usado em tarefas cotidianas e também a trabalho.