Para a Harley, 2017 não foi um ano perdido no Brasil
Marca americana tem projeto otimista e traz nova modalidade de compra para 2018
A gente sabe que 2017 não foi um ano fácil para muita gente, mas a Harley-Davidson do Brasil não pode reclamar. Pelo contrário, a marca americana divulgou seu balanço do último ano com o orgulho de quem teve uma participação de mercado de 21% entre as fabricantes de modelos acima de 600 cc. Ou seja: o primeiro lugar deste segmento é dela.
Também houve um crescimento do acumulado de vendas do ano. Em 2016, o número foi de 13,7%, contra 17,6%, em 2017. Uma das únicas marcas com crescimento real e significativo num ano tão ingrato para o setor.
A Harley afirma que lançará 100 novos modelos pelo mundo, nos próximos 10 anos. O foco são as novas gerações de pilotos e, claro, manter o público jovem conectado a uma marca centenária. O desafio não é fácil.
Uma novidade interessante da Harley para 2018 é o Harley Own, uma nova modalidade de compra de motos novas. Indicada, de acordo com a marca, para clientes que querem trocar de moto a cada dois ou três anos, o programa consiste numa entrada a partir de 30% do valor da moto e um parcelamento de 23, 29 ou 35 vezes, sendo a última parcela equivalente a 50% do valor da moto.
De acordo com a fabricante, as parcelas do Harley Own chegam a ser até 45% mais baixas do que as dos métodos tradicionais de financiamento, além de oferecer uma recompra garantida, em contrato, com pagamento de, no mínimo, 50% do valor da nota fiscal. Ao fim do contrato é possível quitar o valor da moto ou trocar por um modelo novo.