Novas scooters da Honda
PCX e SH150i chegam com inovações no visual e em equipamentos na linha 2019
A Honda apresentou a linha 2019 de suas scooters. A mais vendida do país, PCX, ganhou equipamentos importantes para segurança, como freio com ABS, provando que dá para mexer em time que está ganhando. Foram mais de 133.000 unidades comercializadas da PCX 150 entre 2013, seu lançamento, até janeiro de 2018. Além do ABS ela passa a contar com Smart Key, pneus mais largos, nova suspensão traseira e novo painel.
O novo farol continuam sendo inteiramente de LED e manteve-se a assinatura das luzes de rodagem diurna( DRL). Agora o farol alto está concentrado em um único facho de luz e as setas estão posicionadas mais acima, sendo contornadas pelo DRL.
A chave presencial (smart key) é uma facilidade esperada para o modelo: basta portar o sensor para que o botão localizado à direita do escudo frontal libere a trava do guidão, de ignição, do bocal do combustível e da abertura do assento. Ao lado oposto do botão de ignição, esquerdo do escudo, há um porta-objetos com tampa, no qual há uma tomada 12V para recarregar celular.
O ABS funciona apenas na roda dianteira, evitando o travamento em frenagens de emergência. A roda traseira ganhou disco de freio (sem ABS) e abandonou o freio a tambor. Mas esses equipamentos estão presentes apenas nas versões mais caras da PCX, a DLX e Sport, que custam R$ 12.990. A PCX 150 - denominação da opção de entrada - não conta com ABS e parte de R$ 11.620. Há três anos de garantia e as primeiras sete trocas de óleo são gratuitas nas concessionárias.
O painel conta com velocímetro digital no centro com tela de LCD, além de computador de bordo e marcador de combustível. Os demais comandos são analógicos. Outra novidade para quem gosta de encher a moto é que o bagageiro cresceu cerca de 1 litro, totalizando 28 litros abaixo do assento, onde é possível colocar um capacete. De acordo com a Honda, a PCX tem autonomia de 380 km, alcançando média de 47,5 km/l (dados do Instituto Mauá).
Além disso, o assento também recebeu novo desenho, para melhorar o conforto do condutor e garupa. A suspensão traseira ganhou outra calibragem hidráulica e conta com três estágios de regulagem na tensão da mola. Outro fator que melhorou, de acordo com a marca, a ciclística da moto foi o reposicionamento de ancoragem dos amortecedores ao chassi e balança de suspensão.
Adiciona-se à suspensão os novos pneus, mais largos, com medidas 100/80 R14 na dianteira e 120/70 R14 na traseira (antes eram 90/90 R14 e 100/90 R14, respectivamente). As rodas deixaram de ter cinco raios e passam a ter oito.
O propulsor continua o mesmo: 149,3 cm³, monocilíndrico OHC (Over Head Camshaft), 4 tempos, com injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection), a gasolina, arrefecido a líquido e com transmissão automática continuamente variável CVT (V-Matic). A potência máxima é de 13,2 cv a 8.500 rpm e torque máximo de 1,38 kgfm a 5.000 rpm.
SH150i 2019
Já a SH150i não trouxe muitas novidades, pois apresentou apenas a nova cor cinza metálico, que se junta ao vermelho e preto perolizado, mas que só está disponível na versão topo de linha SH150i DLX, que custa R$ 13.210.
O conjunto motriz da SH150i é o mesmo da PCX, mas ela gera oura experiência ao pilotar por ter rodas mais largas: liga leve de 16 polegadas calçadas com pneus tubeless (sem câmara) de medidas 100/80 16M/C 50P (dianteiro) e 120/80R 16M/C 60P (traseiro).