As motos são único setor automotivo em alta no Brasil em 2022
Em melhor resultado desde 2015, segmento alcançou 636.698 unidades emplacadas no primeiro semestre, com alta de 23% sobre 2021
As motocicletas estão em alta no Brasil. Com o melhor resultado em 7 anos, o segmento é o único do setor automotivo a apresentar crescimento no primeiro semestre de 2022. Entre janeiro e junho, o total de 636.698 unidades foram emplacadas, o que representa avanço de 23,07% em relação ao mesmo período de 2011, com 517.326 motos vendidas.
Os dados compilados pela associação das concessionárias, a Fenabrave, mostram que caminhões, ônibus e automóveis, esses com baixa de 15,41%, estão todos em queda no ano. “Mesmo com a dificuldade de crédito que o segmento [das motos] ainda enfrenta, é, de longe, o que registra o melhor resultado nos emplacamentos em 2022, até o momento. O efeito de substituição, do carro pela moto, em função dos preços dos combustíveis, da queda na renda pela inflação e a priorização do transporte individual, além do aumento dos serviços de entrega, são alguns dos fatores que têm alavancado este segmento”, explica o presidente da Fenabrave, Andreta Jr.
VEJA AS MOTOS MAIS VENDIDAS DO BRASIL
Um exemplo do bom momento que vive o segmento foi o também alto desempenho da Honda, a líder de mercado com 76,4% das vendas. A marca da asa vendeu sozinha 485 mil unidades no primeiro semestre de 2022, o melhor resultado em 7 anos. O destaque foi a Honda CG 160, com recordes histórico de vendas.
VEJA TAMBÉM:
- TVS Ronin 225 no Brasil? Dafra responde sobre a pequena scrambler
- Isenção de IPVA: veja mais de 30 modelos de até 170 cc que podem ter alíquota zero
3.500 motos elétricas vendidas
Um dos nichos que tem atraído novos consumidores para as motos é o das elétricas. No primeiro semestre, o total de 3.595 unidades foram comercializadas no ano, alta de 679,83%. “A grande diferença, de um ano para outro, deve-se à base muito baixa de 2021, mas o crescimento percentual expressivo é uma prova do interesse do consumidor pela nova tecnologia e indica uma tendência trazida pelos preços dos combustíveis”, afirma Andreta Jr.
ACOMPANHE O MOTOO NAS REDES SOCIAIS