Honda vê potencial para motos elétricas no Brasil
Fabricante japonesa diz que estuda alternativas para modelos elétricos no país após anunciar plano global de eletrificação
A ofensiva de motos elétricas da Honda revela planos ambiciosos para os próximos anos, com 10 modelos previstos mundialmente até 2025. O projeto global de eletrificação da marca não mencionou o mercado brasileiro em um primeiro momento, mas será que as motocicletas elétricas da maior fabricante do mundo virão em algum momento para o Brasil?
Já em 2023, a companhia prevê que as elétricas estarão representando 15% de todas suas motos novas vendidas em todo o mundo, o que são 3,5 milhões de unidades movidas a eletricidade. Ásia, Europa e Estados Unidos são rotas certas para estes futuros modelos.
"Considerando o mercado brasileiro, a Honda vê potencial e estuda alternativas para modelos elétricos, contudo, no momento, não há um plano concreto para anunciar", disse a fabricante ao MOTOO.
"A introdução e popularização dos modelos elétricos nos mercados em que a empresa atua vai variar de acordo com diversos fatores como a disponibilidade de infraestrutura de carregamento, a matriz energética do país, regulamentações locais, características de mercado e perfil de consumo", acrescentou a Honda.
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Para a década de 2040, a montadora pretende atingir a neutralidade de carbono em suas motocicletas. Isso não significa diretamente que não haverá mais modelos a combustão, mas a expectativa é que fiquem cada vez mais escassos em detrimento dos movidos a eletricidade.
"Vale ressaltar que o Brasil é pioneiro no desenvolvimento e melhoria contínua da tecnologia de combustível flex, que seguirá como solução prioritária da marca para avançar no país rumo à neutralidade de carbono no segmento de duas rodas", afirmou a Honda ao MOTOO.
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Como a fabricante já havia ressaltado, além de novas tecnologias elétricas, os esforços em modelos de combustão interna (ICE - Internal Combustion Engines) seguirá em evolução. A tecnologia de origem brasileira está prevista para chegar à Índia em 2023.
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