Motor 250 bicilíndrico da Suzuki receberá atualizações
Pequeno propulsor com disposição diferenciada de cilindros precisará se adaptar a regras de emissões mais restritas
Administrada no Brasil pelo Grupo J.Toledo, a Suzuki nem opera mais nos segmentos de motocicletas de baixa cilindrada. Seu modelos menores são a aventureira V-Strom e o maxi-scooter Burgman, ambos de 650 cm³. Em mercados mais importantes para a marca, porém, as motos pequenas são relevantes e recebem soluções bem diferenciadas para os propulsores.
Um desses exemplos é o motor de 250 cm³ que a marca oferece na Europa e na Índia. No lugar de um monocilíndrico, que é o esperado nessa categoria, a Suzuki tem um propulsor de dois cilindros paralelos para oferecer uma faixa de potência mais linear e suave. Ele aparece em motos a esportiva GSX250R e a aventureira V-Strom 250. Ele chegou a ser oferecido no Brasil na finada Inazuma 250.
A relevância desse propulsor é tão grande para aqueles mercados que a Suzuki está correndo para atualizar o motor e fazer com que ele atenda a novas regras de emissões europeias. O chamado Euro 5 entrou em vigor em janeiro de 2020 e as marcas, principalmente as que ainda ofereciam propulsores 2 tempos em ciclomotores, tiveram dificuldades para atender às novas normas.
No caso da Suzuki, a situação é mais complicada, pois o bicilíndrico 250 já possuía injeção eletrônica e catalisador. No entanto, segundo reporta o site britânico Bennets, a marca efetuou o pedido de registro de patente para o motor, onde são mostradas importantes alterações.
A primeira delas é a mudança de posição do conversor catalítico. Ele saiu da porção inferior do motor e deve ser montado mais próximo às saídas de escape do propulsor. Assim, a peça atinge a temperatura ideal de funcionamento mais cedo. Além disso a Suzuki deve instalar dois sensores de oxigênio no catalisador, um na entrada e outra na saída da peça, para garantir um melhor gerenciamento da queima de combustível.
