Marca britânica Norton anuncia projeto de emissão zero
Hoje controlada pela indiana TVS, fabricante de motos esportivas aposta em design próprio e parceria com seis empresas inovadoras
A marca britânica Norton ganhou nova vida após ser adquirida pela indiana TVS em 2020. E os planos têm se tornado ambiciosos. O mais novo capítulo da nova fase foi anunciado nesta sexta-feira, 17, o projeto de eletrificação de seus modelos.
Aproveitando-se de um programa de incentivo “Advanced Propulsion Center (APC)” do governo do Reino Unido, a Norton lança seu projeto de emissão zero.
A empresa não deu detalhes sobre os produtos, mas garantiu que as motos serão guiadas “por uma filosofia de design e um compromisso incansável com a perfeição, os produtos elétricos ainda parecerão inconfundivelmente Norton”.
Uma das propostas da fabricante é quebrar a escolha entre autonomia e desempenho, oferecendo velocidade de corrida e um alcance de “turismo”.
Para conseguir esse objetivo, a Norton contará com seis parceiros estratégicos, Delta Cosworth, HiSpeed Limited, Formaplex Technologies, M&I Materials, INDRA e a Universidade de Warwick, com quem já tinha um projeto anterior.
“Trabalharemos ao lado desses parceiros para desenvolver tecnologia e produtos de classe mundial que aprimorarão a cadeia de suprimentos do Reino Unido para todos os componentes críticos da tecnologia de veículos elétricos (EV), incluindo baterias, motores, chassis, óleos de refrigeração e carregadores de veículo para casa”, diz a nota da Norton.
A Delta Cosworth será encarregada de projetar a bateria, enquanto a HiSpeed Limited fará o design de motor e processos de fabricação. A Formaplex Technologies usará sua experiência na fabricação de compósitos de precisão e a M&I Materials dará suporte em aplicações de óleos de resfriamento dielétricos. Já a INDRA trabalhará a tecnologia de carregamento de veículos para residências enquanto a Universidade de Warwick se focará em tecnologia de baterias, modelagem e desenvolvimento de cadeia de ferramentas.
A Norton, no entanto, não estipulou uma data para que as motos elétricas cheguem ao mercado.