Harley-Davidson corta salários e congela contratações por conta da crise

Depois de um mês com funcionários afastados por conta do novo coronavírus, marca toma mais atitudes para evitar gastos
Harley-Davidson Pan America

Harley-Davidson Pan America | Imagem: Divulgação

A Harley-Davidson anunciou que está reduzindo salários e congelando novas contratações. Os movimentos claramente são uma reação à pandemia de Coronavírus, que fez com que as vendas de motocicletas da marca despencassem globalmente à medida que os consumidores ficam em isolamento social.

A Harley-Davidson informou por meio de comunicado nos EUA que está "reduzindo significativamente todos os gastos não essenciais". O presidente-executivo interino da marca, Jochen Zeitz, não recebe salário, o conselho não recebe remuneração em dinheiro e a liderança executiva teve seus salários cortados em 30%.

A empresa também está implementando uma redução de 10% a 20% para a maioria dos funcionários dos EUA e implementando um congelamento de novas contratações no futuro. As unidades produtivas já estão com as atividades suspensas a cerca de um mês. A marca já vinha sofrendo com quedas nas vendas antes mesmo da pandemia, acarretando inclusive na saída do CEO que antecedeu Zeitz.

No entanto, a marca vem em um momento de renovação, já tendo apresentado sua primeira moto 100% elétrica, a Livewire. Além disso, ela também deve estrear no segmentos das bigtrails com a Pan America. Por último, a marca pediu recentemente a patente de mais dois modelos com visual mais moderno e voltado para o segmento de nakeds

Harley-Davidson Bronx
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Imagem: Divulgação

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