Chinesa Horwin quer entrar no Brasil com motos elétricas
Marca está em busca de parceiros em nosso mercado para oferecer motocicletas eletrificadas por aqui
A Horwin, marca fundada em 2014 na China, anunciou sua intenção não só de comercializar como também de produzir suas motos elétricas no Brasil. Ela já atua nos mercados da Ásia e na Europa e estuda abrir um centro administrativo e fábrica no estado de São Paulo.
A nova marca pretende atuar no país realizando vendas diretas e por meio de canais. Em comunicado oficial, a Horwin destacou que já negocia com companhias que operam no Brasil para realizar parcerias e expandir sua atuação em nosso mercado.
O CEO da Horwin, Wendsor Zhou, informou ao site Motociclismo Online que o mercado brasileiro tem grande potencial para os produtos da marca. “O Brasil é o maior mercado de duas rodas na América do Sul. Os consumidores locais querem veículos mais sustentáveis”, afirmou. Para o nosso mercado, a Horwin vai oferecer as motocicletas CR6 e CR6 Pro, apresentadas em novembro no Salão de Milão. Elas trazem visual mais clássico, inspirado em modelos dos anos 1960.
A CR6 Pro tem um conjunto pouco usual para motos elétricas, trazendo câmbio mecânico de cinco marchas que, segundo a marca, proporciona a mesma sensação de pilotar uma moto a combustão. Mas haverá uma versão (CR6) que não exige trocas de marchas. As duas são capazes de atingir 105 km/h de velocidade máxima e possuem bateria fixa e blindada. O carregador integrado permite uma carga completa em até três horas.
Para o Brasil, a Horwin pretende trazer também o scooter SK3, desenvolvido especificamente para o nosso país. Ele virá freios combinados (CBS), bateria com autonomia para rodar até seis horas e capacidade para atingir velocidade máxima de 90 km/h.
Em 2018, a Horwin vendeu 2,5 milhões de veículos elétricos na China. Já no mercado internacional, foram comercializadas 10 mil unidades. Além das motos, a marca também pretende atuar no Brasil com a comercialização de patinetes e bicicletas elétricas.