BMW M 1000 XR: uma estradeira de 201 cavalos
Além da novidade, marca renovou sua linha naked R e esportiva RR
A letra M, quando relacionada à BMW, significa que estamos falando de uma versão esportiva. Carros icônicos da marca, com M3 e M5, passaram a ser representados entre as motos da marca em 2018, com a chegada de M 1000 R e M 1000 RR. Mas o terceiro membro desta família acabou de chegar, a M 1000 XR.
Com base na S 1000 XR, a versão M da super touring de longa distância extrai 31 cv a mais do que na S e chega aos 201 cv a 12.750 rpm. O torque é de 11,5 kgfm a 11 mil giros. A rotação máxima do motor de quatro cilindros em linha refrigerado a água é de 14.600 rpm.
O aumento da potência em todas as marchas também é fornecido por uma relação de transmissão secundária mais curta por meio do uso de uma roda dentada com 47 dentes. Na S 1000 XR são 45 dentes. Além disso, as relações de transmissão da 4ª, 5ª e 6ª marchas agora são mais curtas em comparação com a S, o que beneficia a tração na roda traseira, aceleração e força.
Além do aperfeiçoamento mecânico, a M 1000 XR também teve a sua aerodinâmica trabalhada. A moto recebeu aletas na área dos paineis laterais dianteiros com o objetivo de atingir tempos de volta ainda mais rápidos na pista de corrida e a melhor estabilidade de pilotagem possível em altas velocidades.
Acima dos 100 km/h, essas asas proporcionam um aumento na carga da roda dianteira graças à força descendente aerodinâmica gerada. Ela aumenta em aproximadamente 12 kg a 220 km/h, segundo a marca.
A suspensão e o chassi são baseados na S 1000 XR com o quadro da ponte de alumínio como peça central. No caso da M XR, os garfos são invertidos com um diâmetro de tubo deslizante de 45 mm na frente. Outra novidade da M XR é a ajustabilidade adicional da base da mola do garfo em conjunto com o suporte de suspensão Dynamic Damping Control (DDC) padrão.
Além disso, os garfos da M XR apresentam uma ponte de garfo superior com uma braçadeira fresada, bem como um guidão tubular de alumínio preto mais voltado para a frente com o nome da moto gravado a laser. Outro novo elemento da M XR é o amortecedor de direção ajustável.
Os freios são formados por dois discos de 320 mm de diâmetro e 5 mm de espessura com suportes de alumínio anodizado preto. A nova M XR é equipada com rodas de alumínio forjado mais leves do que o padrão. Os aros fazem parte do pacote M Competition. O kit M Carbon ainda traz elementos como capa de roda traseira com proteção de corrente integrada, paineis laterais, capa de roda dianteira e de trava de ignição e direção, entre outros.
O painel é o mesmo da S RR, mas com animação M e faixa de giros na cor vermelha. A tela TFT tem 6,5 polegadas pode ter navegação curva a curva através de um código de desbloqueio por meio da interface OBD.
Linhas R e RR renovadas
Além da novidade, as motos da família R e RR também tiveram mudanças para a linha 2025. Tanto as superbikes M 1000 RR e S 1000 RR, quanto as naked M 1000 R e S 1000 R foram homologadas para a Euro 5+ dos motores e a inclusão do acelerador M de curso curto com um ângulo de rotação reduzido.
A M 1000 RR ficou 6 cv mais potente, chegando aos 218 cv, e teve a carenagem frontal trocada para melhorar a aerodinâmica. Além disso, teve alterações no controle de tração.
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Já a S 1000 RR foi aperfeiçoada para o uso em pista. A BMW diz ter encurtado o curso do acelerador para agilizar as respostas. Também instalou aletas aerodinâmicas e melhorou o resfriamento dos freios com novos dutos. Os modos de pilotagem foram reprogramados para ficar mais eficientes.
Passando para a linha R, a M 1000 R teve mudanças no design com novo farol LED de fluxo duplo derivado dos modelos RR e o logotipo M na entrada de ar entre os faróis. Há também novas variações de cores para a naked.
Por fim, a S1000 R tem novo motor de quatro cilindros de 170 cv —5 cv a mais— e uma relação de transmissão final mais curta melhora o desempenho de sprint, além do Shift Assistant Pro otimizado. A moto também recebe o novo visual da versão M e a atualização do controle de tração.
