13 das motos com os maiores motores do mundo!
Lista inclui Harley-Davidson, KTM, BMW Indian e até as brasileiras Kahena e Amazonas; saiba os detalhes
Uma motocicleta para ser considerada de alta cilindrada precisa ter obviamente um motor grande capacidade que, diferentemente dos carros, ficam na acima da casa de 500 cc, mas que pode ultrapassar 1.300 cc, no caso de modelos exóticos.
Com base nisso, resolvemos listar as 13 motos com os maiores motores do mundo!
KTM 1390 Super Duke – 1.350 cc
A naked esportiva da austríaca KTM começou a ser produzida em 2014, e acaba de evoluir de 1290 para 1390. Ela está equipada com motor dois cilindros com refrigeração líquida e injeção eletrônica, de 1.350 cc, que associado ao câmbio de seis marchas contribui para gerar 190 cv de potência e 14,7 kgfm de torque.
Suzuki GSX1300R Hayabusa – 1.340 cc
Fabricada no Japão desde 1999, a Suzuki GSX1300R Hayabusa está em sua terceira geração, que por aqui foi lançada no segundo semestre de 2022.
Com suas 1.340 cc de cilindrada vinda do propulsor de quatro cilindros em linha, DOHC, 16 válvulas, arrefecimento líquido que garante fortes emoções com seus 190 cv de potência e 15,3 kgfm de torque. Com isso, a superesportiva consegue chegar aos 299 km/h de velocidade máxima!
AME 1.600 Amazonas - 1.584 cc
Também conhecida como Motovolks, ela foi a primeira moto a contar com marcha à ré. Além dessa peculiaridade, a cruiser é uma espécie de Frankenstein das motos, pois, tem painel do VW Passat, pinça de freio do Ford Corcel, discos da VW Variant e, claro, motor 1.600 (1.584 cc) de 54 cv de potência e torque de 10 kgfm, considerado um dos maiores motore
s para uma moto. Já para dar maior agilidade, foi instalado um câmbio de VW SP2.
Kahena 1.600 - 1.600 cc
Com o fim da Amazonas Motocicletas Especiais (AME), os fundadores criaram em 1990 a Kahena que assim como a 1.600 Amazonas também contava com motor 1.6 do Fusca. Considerada uma evolução da Amazonas, a nova moto trazia chassi de aço estampado, transmissão por eixo cardã e suspensão traseira monobraço. Com produção artesanal, poucas unidades foram produzidas até o final dos anos 1990.
BMW K 1600 GTL – 1.649 cc
Vendida no Brasil entre 2010, ano de seu lançamento mundial, e 2016, a moto BMW K 1600 GTL, após um hiato de quase um ano, voltou a ser comercializada já como ano-modelo 2016/2017. A luxuosa esportiva conta com um motorzão de 1.649 cc de seis cilindros que garante 160 cv de potência e 17,94 kgfm de torque.
Além disso, traz: sistema de som, suspensão ativa, ABS, controle de tração, modo de condução ajustável, faróis de xenônio, assentos aquecidos e controle de velocidade de cruzeiro.
Indian Challenger – 1.768 cc
Introduzida no mercado norte-americano em 2020, a Indian Challenger tem um motor bicilíndrico (V-twin) longitudinal de 1.768 cc de cilindrada com refrigeração líquida de 122 cv de potência e 18,11 kgfm de torque.
Por aqui, os modelos da Indian chegaram a ser importados oficialmente pela importadora Polaris até 2018. Atualmente, quem quiser adquirir qualquer modelo da marca estadunidense, só através de importação independente.
BMW R18 Transcontinental - 1.802 cc
Lançada primeiramente em 2021 nos EUA, a R18 surgiu em duas versões, a Transcontinental e a B. A principal diferença fica por conta de que a R 18 B tem um para-brisa mais curto por conta do estilo Bagger; já a Transcontinental tem a peça mais alta para proteger seus dois ocupantes. No Brasil, a linha R18 chegou em 2022.
O motor boxer (cilindros opostos) de dois cilindros é arrefecido a ar de 1.802 cc e gera 91 cv e 15,3 kgfm e o câmbio é manual de seis marchas.
Honda GL1800 Gold Wing Tour – 1.833 cc
A Gran-turismo da Honda tem motor 6 cilindros horizontais, (1833 cc) e 24 válvulas SOHC, além de refrigeração líquida de 126 cv de potência e 17,3 kgfm de torque, que nas próprias palavras da fabricante “foram combinados meticulosamente para garantir um baixo centro de gravidade e mínima vibração para uma pilotagem suave e confortável”.
Com isso, ela é um dos modelos mais icônicos e desejados por quem busca sofisticação e esportividade num só veículo. A excentricidade está em toda parte.
Indian Dakota Four/Wiking - 1.845 cc
A Dakota Four de 1928 foi produzida com peças vindas da Ace Motor Corporation adquirida em 1927 pela Indian, mas o motor vinha de fora dos EUA, no caso uma mistura de bloco vindo de propulsores Volvo de quatro cilindros, cilindros do VW Fusca e cabeçote feito especialmente para o modelo. Já o câmbio de quatro marchas vinha dos carros da BMW. Essa receita resultou em um motor de duas válvulas por cilindro, refrigerado a ar de 1.845 cc. A Four foi descontinuada em 1942.
_23122023_57657_960_720.jpg "Indian Dakota Four")
Indian Chief – 1.890 cc
Coube à cruiser Chief ousar com a Jack Daniel s Limited Edition Indian Chief Bobber Dark Horse adicionando o uísque ao processo de pintura da motocicleta.
_23122023_57656_960_720.jpg "Indian Chief 2024")
Curiosidades à parte, toda a linha Chief traz motor (Thunderstroke 116) V2 refrigerado a ar de 1.890cc que produz 90 cv de potência e 116,59 kgfm de torque que aliado a uma transmissão de seis velocidades.
Harley-Davidson CVO Limited – 1.923 cc
A Harley-Davidson CVO Limited é uma edição numerada, extremamente limitada da custom bagger, lançada para celebrar os 120 anos de estrada das motocicletas da marca.
Com pintura exclusiva à série especial e mimos como manoplas e assentos aquecidos, a cruiser está equipada com um dos mais poderosos motores da história da Harley-Davidson: bicilíndrico em V (V2), OHV, de oito válvulas e 1.923 cm³ que garante uma força bruta de 17,23 kgfm. Já a potência gira em torno de 106 cv.
Harley-Davidson CVO Street/Road Glide – 1.977 cc
A nova linha CVO Street/Road Glide conta com o novo motor V-Twin Milwaukee-Eight VVT 121 de 1.977 cc cuja potência declarada pela fábrica é de 115 cv enquanto que o torque máximo é de 19,2 kgfm.
O modelo com apêndices visuais tais como para-lama dianteiro ajustado e novo tanque de combustível de 22,7 litros com novo design que dão um ar futurista à moto.
Triumph Rocket 3 R/GT – 2.458 cc
A roadster Rocket 3, disponível nas versões R e GT conta com motor de três cilindros de 2.458 cc de cilindrada que garante 169 cv de potência e um torque máximo de 22,53 kgfm.
Basicamente, a principal diferença entre as versões está no estilo de pilotagem, sendo que a GT traz mais conforto, pensada para estradas e viagens mais longas, enquanto que a R tem vocação mais esportiva, ideal para percursos mais curtos.
